ECS 11 Desigualdades educativas no Brasil

No Brasil a escola constitui um produto social desigualmente distribuído. O ensino é precário, principalmente nas comunidades de difícil acesso, e muitas vezes essa falta de qualidade no ensino é decorrente de seus próprios autores: alunos, docentes, administradores...
Sabe-se que há um grande número de professores mal qualificados, atuando em todo país. Decorrente desta situação a classe média alta transferem seus filhos de uma escola pública para as redes particulares no secundário, principalmente em virtude da perspectiva do vestibular.
Infelizmente as classes populares não têm esse poder de escolha e muitas vezes acabam sendo obrigadas a sair do sistema educativo para inserir-se rapidamente no trabalho e contribuir na sobrevivência econômica de suas famílias.
È possível perceber as diferenças de desempenhos de alunos de uma região para a outra e a remuneração dos salários dos docentes é um outro indício de disparidade entre as redes públicas e particulares,
È impressionante o descompromisso do Estado com a educação. São gastos 1.777 reais com um menor internato numa instituição da Febem. E para preparar a inserção socioeconômica dos alunos da rede publica o estado não possui verbas.
Todos nós sabemos que para modificar as desigualdades existentes e favorecer a igualdade de chances a todos, a primeira atitude deve partir das escolas, pois é através dela que transformaremos nosso país.
Mais do que nunca o estado deve estar presente na organização do sistema de educação, pois se soubermos reorganizar as bases da educação, executaremos todas elas com muita responsabilidade, o nível da educação será cada vez melhor.
Os autores Augusto Cury e Nogueiras nos lembram que a escola também é um produto de lutas sociais e que cabe a cada um de nós lutarmos por nossos direitos como cidadãos críticos e ativos, pois a relação de força a favor da educação pública poderá mudar na medida em que os docentes se sentirem ainda mais motivados.